domingo, 12 de junho de 2011

Taubaté

Taubaté é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo.
Localizado na mesorregião do Vale do Paraíba, dista 130 km da capital
paulista, 280 km do Rio de Janeiro, 90 km de Ubatuba, no litoral norte de
São Paulo e 45 km de Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira.

É o segundo maior polo industrial e comercial de sua mesorregião, abrigando
empresas como Volkswagen, Ford, LG, Alstom, Usiminas, Embraer
(Centro de distribuição), entre outras.
O município também abriga o Comando de Aviação do Exército.

Para o Vale do Paraíba, tornou-se sua primeira Vila oficial (hoje município)
em 1645, Cabeça de Comarca (1832), Título de Cidade Imperial (1842),
Centro industrial (1891) e Diocese (1906).
Destacando-se como município pioneiro do Vale do Paraíba.

É a terra natal do escritor Monteiro Lobato, recebendo o título de
"Capital Nacional da Literatura Infantil" do Congresso e Senado Federa

Antes de sua fundação como vila, havia no local onde hoje é parcialmente
as ruas Capitão Geraldo, Coronel João Afonso, travessa São José e
Largo do Chafariz, uma tribo de índios guaianás denominada (taba) - (ybaté)
(daí o nome do município).

Até então a colonização não havia de fato chegado a região do Vale do Paraíba
e havia a necessidade de demarcação de posses destes sertões pela sua donatária,
a Condessa de Vimieiro, neta e herdeira de Martim Afonso de Sousa.

A partir disso foi enviado o então bandeirante Jacques Félix e expedidas
concessões oficiais a ele.
No ano de 1628, recebe concessões de terras.
Em 20 de janeiro de 1636 obtém poderes de avançar pelos "Sertões do Paraíba"
por meio de provisão do Capitão-mor da Capitania de Itanhaém, Francisco da Rocha. Finalmente, em 13 de outubro de 1639 (provisão, Capitão-mor Vasco da Mota),
ordens para construção da igreja matriz, casa para o conselho, cadeia pública,
arruamento, engenho de cana-de-açúcar e farinha de milho, além de concessão
de terras as famílias trazidas pelo fundador.

Em 5 de dezembro de 1645, (provisão, Capitão-mor Antônio Barbosa de Aguiar),
recebe foral de vila (primeiro local a recebe-lo na região).
Com o nome de São Francisco das Chagas de Taubaté, sendo assim escolhido
oficialmente seu padroeiro.

Foi no principal período das bandeiras, entre 1690 e 1715, que a vila alcançou
relativa prosperidade com o abastecimento das bandeiras tanto vindas da
Vila de São Paulo de Piratininga quanto saídas da própria Vila de Taubaté.

Tornou-se um " Centro irradiador de Bandeirismo ", onde seus filhos
tiveram como grandes feitos a fundação de numerosas localidades,
destacando-se a maioria das cidades históricas de Minas Gerais como
(Mariana, Ouro Preto, São João del-Rei, Tiradentes), além de
Campinas- SP. Deve- se também o descobrimento de ouro em
Minas Gerais pelo bandeirante Antônio Rodrigues Arzão em 1693.
O que proporcionou a Taubaté receber uma Casa de fundição de ouro.

Passada essa época, Taubaté voltou à agropecuária de subsistência,
que predominaria por aproximadamente um século, até a chegada da
cultura do café, trazida do Rio de Janeiro.

A cafeicultura teve início do município na metade do século XVIII.
No século XIX, mais precisamente em 1842, devido ao seu tamanho e
a sua importância na região, Taubaté recebe do barão de Monte Alegre
o título de cidade. Em 1900 a cidade alcançou a maior produção cafeeira
do Vale do Paraíba. Nessa época, o município atingiu a maior população
do interior do estado, com 36.000 habitantes.

No dia 26 de fevereiro de 1906, na gestão do presidente Rodrigues Alves,
foi assinado o Convênio de Taubaté pelos Presidentes dos Estados
(hoje, "governadores") de São Paulo (Jorge Tibiriçá Piratininga),
Rio de Janeiro (Nilo Peçanha) e Minas Gerais (Francisco Antônio de Sales).
O convênio tinha como objetivo incentivar a produção de café através
do controle das plantações e dos valores das taxas para exportação e para
o consumo interno.

Em 1920, a cafeicultura entra em decadência. A rizicultura, beneficiada
pelo Rio Paraíba do Sul, foi uma das alternativas na época.

Fatores como o fim do ciclo do café, a mão-de-obra barata disponível no município
e a fácil comunicação com as cidades Rio de Janeiro e São Paulo levou a Taubaté a se industrializar. A estrada de Ferro Dom Pedro II (Central do Brasil) e a
Rodovia Rio-São Paulo passavam pela cidade. Posteriormente, a eclosão
das duas guerras mundiais e a consequente demanda de exportação do país
alavancaram a produção industrial do município.

No ano de 1891 Taubaté teve uma de suas primeiras indústrias, a CTI
(Companhia Taubaté Industrial), onde se fabricava "morins"
(tecidos brancos e finos de algodão), que eram vendidos para grande parte do Brasil.
Até os dias atuais alguns dos prédios que abrigaram a indústria se mantêm
preservados na Praça Felix Guisard (conhecida como praça da CTI),
próxima ao centro da cidade.

Terra de Hebe Camargo e de Mazzaropi

Com capacidade para 350 pessoas, o auditório renovado da construção poderá
exibir os filmes de Mazzaropi em 35mm, como acontecia na época de seu
lançamento original.
Um projetor específico foi totalmente restaurado para esse fim.
A sala de multimídia do museu permitirá também diferentes formatos,
como 16 mm, super 8 e mesmo o moderno cinema digital.

Apesar de estar situado junto ao hotel, a entrada e estacionamento do museu
são independentes.
O projeto arquitetônico inclui também uma área de exposição, auditório,
loja e lanchonete.

Museu Mazzaropi

Estrada Amácio Mazzaropi, 201, Taubaté/SP

De terça a domingo, das 8h30 às 12h30

Entrada gratuita, mas é necessário agendar visita.

As Figureiras de Taubaté são assim denominadas por serem mulheres,
a maior parte dos artesãos.
No entanto, atualmente, há homens exercendo o ofício.
Estas mulheres são exímias na arte de esculpir em barro cru obras que espelham
o cotidiano da vida do interior com seus usos, tipos,costumes e temas religiosos.

Fonte :
http://www.ceramicanorio.com/artepopular/figureirastaubate/figureirastaubate.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Taubat%C3%A9

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